Phobia Project I

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Phobia Project será um jogo que iremos fazer no blog. O jogo é similar a um RPG, onde você decide e controla o destino do personagem, mas um RPG onde apenas a sorte e o raciocínio irá te fazer escapar a salvo de determinada situação. 

Exemplo:

Está a noite e uma tempestade muito forte começa, seu carro está ficando sem gasolina e o farol dele quebrou, você precisa de um lugar para se alojar. Há uma encruzilhada na sua frente pela estrada. 

Opção um(que será um link redirecionando à resposta 1): Continuar usando o que restou da gasolina para prosseguir o rumo de uma forma segura
Opção dois(que será um link redirecionando à resposta 2): Estacionar o carro na encosta, escolher o caminho direito e procurar por ajuda à pé
Opção três(que será um link redirecionando à resposta 3): Estacionar o carro na encosta, escolher o caminho esquerdo e procurar por ajuda à pé

E os links irão ter respostas diferentes, um deles é a resposta certa, um pode te colocar em uma outra situação(melhor ou pior) e o outro pode te levar à uma morte dolorosa. 
A ordem será sempre aleatória.

Resposta 1: Péssima idéia, seu carro está sem farol, logo, sem sinalização na estrada. Um caminhão colidiu contra seu carro enquanto você dirigia e você foi desmembrado, você sofre silenciosamente vendo seus órgãos fora de órbita durante três minutos antes de morrer por esmagamento. (X) 
Resposta 2: Encontrou um posto de gasolina fechado mas vê uma pessoa fechando o expediente lá, talvez ele te ajude. (V)
Resposta 3: A única pessoa que encontrou no caminho foi um vulto de alguém que agora está te seguindo. Seu coração começa a acelerar e você engole o medo. (+/-)


O jogo vai ter início em breve. 

A Pequena Violinista

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Notas iniciais: Também é tão velha quando o Conto I, postada apenas uma vez na minha conta no Nyah, mas hoje eu a adaptei para um conteúdo menos dramático e mais macabro, caso queira a versão original clique no link acima. Enjoy.


Parei. Confortei-me na varanda e larguei o trago. A música que tocava era consternada, melancólica e, cada timbre das cordas do seu violino, revestido de significados. O arco era movimentado com exatidão e o som tirado do instrumento era de uma afinação perfeita, meticulosa. Eu era incapaz de enxergar outra coisa além da canção, nada senão os olhos do músico. Uma efígie pequena de traços infantis e sujos, pés descalços, vestimentas brancas e esfarrapadas, fios castanhos escuros ondulados e bagunçados de uma forma despreocupada. Nada demais para uma sem teto, senão aqueles olhos. O mar de azul que invadia cada extremidade da íris além da tão negra pupila que refletia todas as cores do céu. Excelso, estonteante, doce. Tão confortante que cheguei a considerar que fosse apenas mais uma de minhas ilusões.

Fui o único a notar? Só eu, e tão somente eu, que notou aqueles olhos marejarem conforme os acordes chegavam no final? Ela chorava e me olhava com um olhar de piedade. Olhei ao redor: Pessoas vazias, sequer paravam as inutilidades que faziam para deixar-se invadir pela carinhosa canção, ou para contemplar o esforço da dona dos olhos de diamante. Será que eu, apenas um qualquer, era capaz de satisfazer o desejo de uma criatura tão grandiosa? Eu sorri. Sorri, expondo um lado sensível que não se pode mostrar nos tempos de hoje. E então, pela primeira vez, vi o anjo sorrir de volta. Com seu trabalho feito, pôs-se a seguir pela avenida com sua canção, seu rumo desconhecido. Mas antes dela sair, eu não sei se enlouqueci, mas ouvi ela dizer:


"Os anjos irão destruir essa cidade assim como fizeram com Sodoma e Gomorra. Se quiser viver, parta até o amanhecer."



Carta para aquele que lê.

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Notas iniciais: Uma fic antiga minha(13/11/10), retratando o Conde Phantomhive, ou Ciel Phantomhive, protagonista do mangá Kuroshitsuji que por acaso é o meu mangá favorito. Eu adaptei para que o personagem não fosse mais ele e que fosse mais compreensivo para os leitores não conhecedores da série, apenas o troquei pelo Fausto original, não teve mudanças no enredo uma vez que ambas as tramas retratam um pacto com o demônio. Antes foi publicado no meu canal no Nyah Fanfiction e no Fanfiction.net.

Para aquele que lê,


Bom dia. Boa tarde. Boa noite. Realmente não sei em que tempo ou em que parte do dia você terá coragem de abrir o envelope e acordar as verdades assustadoras que nele repousarão. Arriscarei noite. Nada melhor do que o silêncio noturno para completar a decadência que dele escapará. Como vai você? Espero que esteja bem. Não sei realmente porque está tudo decaindo, mas de fato, está.

Eu me encontro sentado em minha cadeira estofada com um rubro, desviando os olhares de meu próprio demônio, aquele que me olha no escuro. Não sei se é o momento apropriado para dizer, mas seus olhos não são delicados nem admiráveis, é uma passagem, o atalho que me mostra o jeito que eu vou ser devorado pelas chamas mais tarde. Para ser sincero, não sei o porquê de me importar com o que é ou não apropriado pensar, dizer ou escrever. Afinal, a pessoa que lê esta carta está envolvida com uma curiosidade fúnebre a respeito do meu assassinato.

Em que ano será que descobriram meu testemunho final? Realmente não estou com paciência para predições. Espero eu que minha noiva já tenha superado suas mágoas e que esteja no conforto de seu lar, como deveria ser.

Mas, por favor, voltemos ao que interessa: Eu venho me perdendo. Há muitos anos e há poucos segundos ao mesmo tempo. Pensando bem, eu nunca verdadeiramente me achei, porém existia o tal meio termo. Como posso dizer isto de uma forma metafórica? "Troquei meus pés por asas", um par de asas qualificou tanto minha vida quanto a destruiu.

Eu diria que, quando eu e o meu "par de asas" completarmos minha meta, seria quase como meu paraíso privado, só não seria digno do terno paraíso uma vez que o caminho que trilhei até ele era negro e diabólico. Sempre guiado pelo monstro de voz doce que canta para mim e tão somente para mim a canção que incentivava mais e mais a perdição de mim mesmo. Eu aplaudi a melodia. Eu assistia meus triunfos sendo completados pelo meu "par de asas", com ele, ficava tudo mais fácil. Afinal, melhor voar do que cansar machucar os pés nus no solo. Mas não pense de mim como um covarde, sou um jogador, apenas movo as peças que tenho no meu tabuleiro.

Irônico como tudo foi arrancado de mim tão violentamente. Era minha vida, meu destino, tudo literalmente na ponta dos meus dedos, ao meu controle. E quando os problemas gritavam, as asas empurravam o ar com mais força, empurrando-me também. Empurrando-me para longe dos restos de mim mesmo, para longe da luz confortável. Asas que ao mesmo tempo que me tiravam da escuridão, me colocavam nela.


Ele cava minha cova lá fora, com um sorriso no rosto.


Atenciosamente, Fausto.



Bem-vindos

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Tudo o que posso dizer agora é que o blog está oficialmente aberto.
O blog será constituído em geral por contos, creepypastas e histórias de teor macabro ou profano, a maioria foi feita por nós, moderadoras(Flavyia e Louise), mas caso seja de autoria de outra pessoa,  com certeza vamos dar seus devidos créditos. 


Está uma tempestade lá fora, por que não passar a noite aqui conosco? Sinta-se em casa e siga-me, vou lhe mostrar o nosso lar.